Tom Albino da Cor de Marte
Foi no seu gesto simples, provavelmente sem culpa e sem pensar, que meus poucos sentimentos ficaram no chão. Não se murmurou nem mesmo tentativa de reparação, tudo ficou lá.
Uma a uma as borboletas foram parando de voar. E como mágica, minha voz ficou abafada, por um instante minha mente se calou.[tá tentando achar explicação diante de tanta divergência sua].
A gente se apavora por cada coisa boba nessa vida, olha pra mim, tava apavorada em te olhar e ver que você tinha saído das preces bem elaboradas que escrevi aqui todos esses anos. E pra que esse medo idiota?
Logo agora que eu tinha me acostumado a me ver na Cor de Marte.
É, mas não tem nada, não... E quem sabe amanhã você volte a ser a fagulha de esperança no fim da minha solidão, meu silêncio de gratidão, o meu primeiro pensamento ao acordar e o ultimo ao dormir. Mas hoje, infelizmente, temo não.

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