I-N-F-I-N-D-Á-V-E-L
Aqui estou eu pedindo ajuda pra usar o trampolim, logo eu que tenho medo dessas coisas. Alguma ajuda, por favor, só preciso sair desses muros cercados de arames farpados, e deixar tua alma me alcançar, atravessar minha pele, ir de encontro aos meus sentimentos, espalha-se.
Desconfortavelmente entrar sem pedir permissão, ultrapassar minha lógica, ir trocando as minhas coisas de lugar, colando e descolando o necessário... rasgando o papel de parede escolhido pela solidão. Fazendo bagunça com minhas frases pré criadas, com meu mundo pré-organizado. Você não sabe, mas eu preciso de desordem nos meus textos, nos meus livros, nos meus filmes, no modo como eu assisto as minhas 70 séries.
Então me ajuda nessa fuga, vem comigo como se estar junto fosse abrigo, como se de alguma forma a gente conseguisse ver a trilha de passos, beijos, sentimentos diante do dom dessa inspiração infindável, que é ver a cor do universo nas linhas do seu rosto, nas linhas de todos os seus contos, da sua vida, da nossa história.
Segue como se a gente já soubesse, que você vai sempre estar junto a mim, trazendo o mundo, só pra do mundo eu fazer pedaços pra usar na colcha de retalhos que vão preencher minhas páginas com rabiscos sem nexos.
.
.

Comentários
Postar um comentário