Death Note: O novo filme da Netflix

Me entristece em época de grandes produções, principalmente nas séries, uma obra como Death Note deveria ser transformado em um filme inacreditável.



Meu caro leitor! São poucos, mas eu curto quando vocês aparecem aqui. Hoje venho colocar em pauta as considerações de Death Note.

Antes de mais nada: “Em algum momento em que você assistiu ao trailer, você imaginou que o filme seria igual ao anime?”
Porque pra te falar a verdade, o trailer já deixava bem claro que aquilo ali não seria muito parecido com o que o publico, já familiarizado com a obra de Tetsurō Araki, assistiu.

Eu sei que nada é igual, e ainda mais nesse caso, quando um conteúdo é japonês e a adaptação precisa ser levada para todo o mundo, especialmente aos nortes americanos, então tendo isso em mente procurei assistir o filme como único, sem levar nada do que eu tinha visto anteriormente.

Por esse motivo, e só por esse motivo é que achei o filme razoável, dá pra notar ali que é uma ação para um publico menos exigente, tudo mais do mesmo que estamos acostumado a ver.
O ponto alto do filme eram as aparições do Riuk, que foram bem poucas, mas tava incrível.
O ponto baixo foi o final, que o Light se arrepende do que fez, e tenta meio que levar uma lição de tudo aquilo.

Agora como fã eu senti um profundo desapontamento. Queria o tempo todo deixar as comparações de lado, em momentos eu até achei bacana uma ou outra cena adaptada para o filme, mas nada me tirava da cabeças as perguntas:
*Cadê a Inteligência e a manipulação do Light?
*Cadê aquele L com a inteligência e a supremacia inabalável?
*Cadê Riuki o tempo todo em cena, junto com o caderno?
*Cadê as estratégias que tornam esse anime um dos melhor assistidos?
*Cadê o deus do novo mundo, sem arrependimentos, sem dor, sem glória?
*Cadê muita coisa!
  
Não queria uma cópia, mas queria uma essência.

Nota: 2/ 5

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